SUBIR PRA CIMA
DESCER PRA BAIXO
AVANÇAR PRA FRENTE
RECUAR PRA TRÁS
SÃO REDUNDÂNCIAS QUE NOS ATACAM DIARIAMENTE
E NOS INFESTAM DE TANTOS VICIOS DE LINGUAGEM
E QUE TRANSFORMAM NUMA PORCARIA
A NOSSA BELA LÍNGUA PORUGUESA!
PORTUGUESA??
COM CERTEZA NÃO É MAIS A LÍNGUA DE CAMÕES
NEM AO MENOS SEUS OLHOS
NÃO TEMOS TEMPO, ABREVIAMOS
PRA QUASE NADA A NOSSA FORMA DE COMUNCAR
A INFORMAÇÃO DESPERCEBIDA É UMA CANDIDATA A SE ELEGER
COMO MAIS UMA NO MEIO DE TANTAS QUE NÃO TÊM SENTIDO ALGUM
É COMO A FORMA QUE VOCÊ ESCREVE SEM PRESTAR ATENÇÃO
TENTE DE NOVO, ACABE COM ISSO, ESCREVA CERTO E LEIA MAIS
SE INFORME SEMPRE, SEJA DIFERENTE, ATÉ NUMA REVISTA DE FOFOCAS
EXISTE INFORMAÇÃO
E PRA ACABAR, INVISTA TUDO, PLANEJE UM PLANO, MUDE O MUNDO
CALCE A CALÇA, BOTE A BOTA, ESCOVE OS DENTES, ESCOVE O CHÃO
SUBIR PRA CIMA, DESCER PRA BAIXO
AVANÇAR PRA FRENTE, RECUAR PRA TRÁS
SÃO ESSAS MAZELAS QUE NÃO SÃO TÃO BELAS
QUE SÃO MAIS QUE FERAS E QUE FEREM MUITO
A NOSSA BELA LÍNGUA POTUGUESA!
PORTUGUEEEESA??
É O CARALHO!!
Blog da banda paraibana de gothic rock Orquídeas Francesas,dedicado a música e cultura em todas as suas variações.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
quinta-feira, 24 de abril de 2008
existencialismo dissecante
somos
a escatologia verbal e existencial
somos a certeza do que não somos
somos fracasso
somos um céu doente em chamas
somos a angústia e o desespero
de línguas que procuram membros sexuais desconhecidos
para satisfazer seu patético parecer poético
sugar senão a vida, delirando nos últimos suspiros
do Sol que morre
da sorte desesperada, criada e apreciada num momento de lástima
minhas ilusões são pilhérias
se desfazem uma por uma, acima do que não foi dito
praticamente não vejo motivos para acreditar em algo.
queria estar nu, numa floresta
anestesiar minha alma sofrida
com o ópio dos desejos ardentes
da dor que nunca é ausente.
nunca...
a escatologia verbal e existencial
somos a certeza do que não somos
somos fracasso
somos um céu doente em chamas
somos a angústia e o desespero
de línguas que procuram membros sexuais desconhecidos
para satisfazer seu patético parecer poético
sugar senão a vida, delirando nos últimos suspiros
do Sol que morre
da sorte desesperada, criada e apreciada num momento de lástima
minhas ilusões são pilhérias
se desfazem uma por uma, acima do que não foi dito
praticamente não vejo motivos para acreditar em algo.
queria estar nu, numa floresta
anestesiar minha alma sofrida
com o ópio dos desejos ardentes
da dor que nunca é ausente.
nunca...
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